Apareceu, primeiro, nas cabeças de jovens das grandes cidades como o reflexo de um comportamento de quem não queria se prender a religiões, ideologias partidárias ou padrões de comportamento preestabelicidos.
Esse pessoal se divertia ao som de bandas que surgiam a partir do próprio movimento punk-rock, como Ramones, The Clash, Sex pistols e Sublime.
Na hora de se vestir a intenção era chocar: tachas, alfinetes, tons escuros constratando com detalhes supercoloridos, patches, coturnos, camisetas customizadas ou com mensagens, vinil, calças justas. Os tênis Converse viraram hit.
Todo mundo queria ser diferente, criar seu próprio estilo e se libertar de uma moda que padronizava pessoas.
Nesse contexto, as araras da loja Sex, localizada na capital inglesa e atualmente propriedade da badalada estilista Vivienne Westwood, começaram a ser disputadas, com suas peças que brincavam com tabus e sexualidade.
Para completar esse visual, o cabelo também precisava exibir um toque de ousadia. Assim o moicano virou marca registrada, tanto os mais sutis quanto os espetados, coloridos e com tudo mais que fosse diferente. Já o undercut, primo chique do moicano, muito se assemelhava a ele por conta do volume que aparecia bem no topo da cabeça, em contraste com as laterais supercurtas. Cool até o último fio, o look é, novamente, a boa dos homens modernos.
Diversas maneiras de se usar: